quarta-feira, março 24, 2010

LER E COMPARTILHAR – O DAIME NO ALTAR – READ & SHARE – LEGGERE E CONDIVIDERE – LEER Y COMPARTIR POR FAVOR

Quando li este articolo ontem, chorei de alegria de ver que alguem “que conta” finalmente mandou ver, Sr Juarez, agradeço o seu articolo em nome de todos os povos ancestrais, de todas as tribus , os indios, os caboclos che desde o inicio dos tempos poblaron este mágico continente até o dia de hoje pelas suas palavras, a sua clareza, a sua forza… a sua e a nossa verdade OBRIGADA 

 

Juarez 
Duarte Bomfim
Juarez Duarte Bomfim

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Sociólogo e mestre em Administração pela UFBA. Doutor em Geografia Humana pela Universidade de Salamanca, Espanha. Professor-adjunto do DCHF-UEFS.  E-mail: juarezbomfim@uol.com.br

Artigo de Moisés Diniz, deputado estadual pelo PCdoB do Acre.

Daime / Ayahuasca
Foto: altino.blogspot.com/

A revista Veja acaba de publicar uma sensacionalista reportagem sobre o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, 53, e de seu filho Raoni, 25. Na reportagem, sem nenhuma base material, a revista acusa o criminoso Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, Cadu, de ter ingerido ayahuasca, levando-o a cometer o crime.
De forma irresponsável e leviana, a revista acusa o uso da ayahuasca como causa do crime e passa a agredir a história dos três líderes que, aqui no Acre, fundaram religiões amazônicas, de raízes indígenas: o mestre Raimundo Irineu Serra, o mestre Daniel Pereira de Matos e mestre Gabriel.
Na tentativa de dar base científica à reportagem, a revista Veja produz um Frankenstein de intolerância religiosa, de desinformação e de preconceito com religiões amazônicas e indígenas. Em nenhum momento cita um estudo científico, com suas fontes e suas provas acadêmicas.
Quando cita a Associação Brasileira de Psiquiatria, não apresenta nenhum especialista, nenhuma fonte demonstrativa ou qualquer prova do que escreve na reportagem. Apenas apresenta a caricatura de um "bacana" com transtorno psíquico, esquizofrênico, que fumava maconha, e que tinha uma mãe e uma tia-avó também esquizofrênicas.
Não apresenta outros casos semelhantes pelo Brasil afora. São mais de 200 centros, entre União do Vegetal e Santo Daime, com mais de 30 mil seguidores. Por que o caso Glauco deveria servir de regra para uma religião que já completou mais de meio século sem um único caso de violência ou morte entre aqueles que a praticam?
Aqui no Acre, entre as igrejas do Alto Santo, Barquinha e União do Vegetal, são milhares de seguidores gozando de elevada qualidade de vida, respeitados socialmente e livres das pragas do alcoolismo e do consumo de drogas.
Aqui no Acre, entre os seguidores do Santo Daime, da UDV e da Barquinha, há juízes e promotores, jornalistas renomados, deputados e prefeitos, médicos e economistas, empresários, professores de universidades, delegados, policiais, membros de academias e de instituições laicas e respeitadas.
Homens e mulheres que estudam, acessam as bibliotecas e estão informados sobre os avanços da ciência, as curvas da economia e da política e as reportagens fantasiosas, levianas, preconceituosas, anticientíficas e mentirosas de Veja.
Milhares de jovens escaparam das grades dos presídios e até da morte porque abraçaram a religião dos entes mágicos da floresta, das ancestrais aldeias indígenas e da fraternidade de viver como irmãos nos dias de louvor, sob a simplicidade de seus hinos e do consumo ritualístico da ayahuasca.
Não há um único caso de agressão física, de violência, de distúrbio ou de morte entre os seguidores da UDV, do Santo Daime ou da Barquinha, em mais de meio século de religião, entre milhares de seguidores.
A revista Veja deturpou tudo: a história e a resistência dos líderes religiosos, o papel espiritual e social que cumpre as igrejas ayahuasqueiras, a origem indígena milenar e a longa tradição de vida saudável de seus membros. A revista Veja só não esqueceu daquilo que está lhe ficando peculiar: escrever com preconceito e leviandade. Veja sequer respeitou a história.
A ayahuasca serviu como base para o estabelecimento de diferentes tradições espirituais por comunidades indígenas nos países amazônicos desde tempos imemoriais. Os povos indígenas utilizaram a ayahuasca como um elo imaterial com o divino que estava entre as árvores, os lagos silenciosos, os igarapés. É que, para eles, a natureza possuía alma e vontade própria.
Povos indígenas do Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador, há quatro mil anos, utilizam a ayahuasca em seus rituais sagrados, como o padre usa o vinho sacramental na Eucaristia e os indígenas bebem o peyote nas cerimônias sincréticas da Igreja Nativa Americana.
O uso ritualístico da ayahuasca é bem mais antigo que o consumo do saquê ou Ki, bebida sagrada do Xintoísmo, usada a partir de 300 a.C, feito do arroz e fermentado pela saliva feminina, sendo cuspida pelas jovens virgens em tachos.
As origens do uso da ayahuasca nos países amazônicos remontam à Pré-história. Há evidências arqueológicas através de potes e desenhos que nos levam a afirmar que o uso da ayahuasca ocorra desde 2 mil a.C.
A utilização da ayahuasca pelo homem branco é uma acolhida da espiritualidade das florestas tropicais, um banho de rio milenar e sentimental do tempo em que os povos amazônicos viviam em fraternidade econômica e religiosa.
Os ataques ao uso ritualístico-religioso da ayahuasca, como bebida sacramental, nos autoriza a afirmar que podem estar nascendo interesses menos inocentes e mais poderosos do que uma simples preocupação acadêmica com a utilização de substâncias psicoativas.
Nunca é bom esquecer que a ayahuasca é uma substância natural exclusiva das florestas tropicais dos países amazônicos e pode alimentar interesses econômicos relacionados a patentes e elevar a cobiça sobre a nossa inestimável biodiversidade.
Não custa nada ficar alerta para essa esquizofrenia da grande mídia em atacar o uso ritualístico-religioso da ayahuasca. É mais fácil roubar um pão numa padaria do que uma hóstia no altar, mesmo que os dois sejam feitos do mesmo trigo. Por que tanto interesse em dessacralizar o uso da ayahuasca?
A ayahuasca é uma combinação química simples e ao mesmo tempo complexa, que envolve um cipó e um arbusto endêmicos do imenso continente amazônico. Simples porque a sua primitiva química material da floresta é realizada por homens comuns, do pajé ao ayahuasqueiro dos templos amazônicos.
Complexa porque envolve a elevação de indicadores psico-sociais de qualidade de vida e ajuda a atingir estados ampliados de consciência dos usuários. Isso por si só já alça a ayahuasca a um patamar superior no plano do controle científico dessas duas ervas milenares.
Assim, a ayahuasca ganha contornos políticos por envolver recursos florísticos de inestimável valor psico-social e espiritual. Os seus usuários consideram o “vinho das almas” como um instrumento físico-espiritual que favorece a limpeza interior, a introspecção, o autoconhecimento e a meditação.
Utilizar ayahuasca aqui na Amazônia é beber do próprio poço de nossa ancestralidade e da magia que representa a nossa milenar resistência. Aqui na floresta, protegidos pelos entes fortes de nossa religião animista e natural, nossos ancestrais não precisaram “miscigenar” sua fé.
Não foi necessário fazer como os negros escravos, que deram nomes de santos católicos aos seus deuses africanos. Nossos ancestrais indígenas não precisaram batizar Iemanjá de Nossa Senhora ou Oxossi de São Sebastião para se protegerem da fé unilateral do dono da terra e das almas.
É que entre nós a terra era de todos e o único dono era o senhor da chuva, do orvalho e do sol. A beleza coletiva dos recursos naturais era compartilhada por toda a aldeia, do curumim ao sábio ancião.
A ayahuasca era a essência espiritual dessa convivência material fraterna e universal entre as árvores carinhosas, os riachos irmãos, os pássaros cantores, os peixes, as larvas, os insetos, as flores. A ayahuasca ancestral era o elo entre a terra e o espírito.
Se não fosse uma erva espiritual e mágica, trazida pelas mãos milenares dos povos indígenas amazônicos, ela não teria resistido ao tempo. Por isso é natural que a ayahuasca atraia cada vez mais o homem branco, esmagado pelo destrutivo modo de vida urbano, elitista, ocidental, capitalista.
A ayahuasca não é um chá que se consome como se bebe um líquido ácido qualquer. O seu uso é espiritual e envolve aqueles que o utilizam na mais límpida tradição de amar o próximo e reencontrar os valores que perdemos na caminhada do planeta que se dividiu em castas, cores, fronteiras e etnias.
Não entrarei no debate acadêmico sobre o uso de substâncias psicoativas por parte das religiões milenares, das eras pré-colombianas aos templos dos tempos atuais. Não tenho competência para debater os pontos de vista da medicina, da psicologia ou da etnofarmacologia. Ficarei apenas com os resultados do uso milenar da ayahuasca pelos povos indígenas.
A milenar história amazônica não registra casos de morte ou de seqüelas à saúde dos povos indígena por terem utilizado a ayahuasca. Nenhum índio, nesses séculos de consumo da ayahuasca, deu entrada no hospital dos brancos ou foi curado pelos pajés.
A ayahuasca não é "taliban", seus usuários não se constituem em nenhuma seita, eles não são fanáticos, não há um único caso de morte ou de castigo físico que tenha sido resultado do seu consumo ritualístico.
O uso ritualístico da ayahuasca não provoca transes místicos ou de possessão. Ela não age no organismo como a antiga bebida hindu, denominada soma, que se divinizou por afastar o sofrimento, embriagando e elevando as forças vitais.
Depois de 4 mil anos de uso sagrado e ritualístico da ayahuasca, os estudiosos da civilização ocidental erguem argumentos anêmicos e endêmicos de uma sociedade que tem medo do "contato" aberto do homem com a natureza. É que eles têm medo da relação amorosa entre o indivíduo e a natureza com os seus elementos poderosos e coletivos.
Os sábios e avançados incas utilizaram a ayahuasca para consolidar-se como povo, como nação e para ajudar no florescimento da cultura, da matemática, da agricultura e da astronomia. Não é qualquer planta ou cipó que faz um povo, uma história milenar, uma religião.
Só não puderam utilizar a sagrada ayahuasca para produzir metálicos fuzis, pois se assim fosse, não teriam sido dizimados pelos invasores espanhóis. Pizarro não consumiu o “cipó dos mortos”, por isso dizimou tantos guerreiros, mulheres índias, donzelas, pajés, curumins.
A ayahuasca resistiu, venceu os invasores e as suas crenças unilaterais, atravessou os séculos, os milênios, unificou as milenares gerações indígenas e suavizou a dor "civilizaria" das eras pós-colombianas.
A ayahuasca é a religião da terra para o céu, da matéria eterna e natural para o infinito do sonho humano, a religião natural. Uma verdadeira e única religião do Brasil, aliás, uma colossal e genuína religião amazônica e indígena.
Encerro esse ensaio com um relato da experiência física de quem fez uso ritualístico-religioso da ayahuasca:
Lembro de tudo nitidamente. Eu via seres de luz carregando lixo da floresta para dentro de uma caminhonete. Muitos seres e muito lixo. Então perguntei para um deles:
- O que é isso?
Um dos seres me respondeu:
- São as suas máscaras, você não pode ver ainda.
Moisés Diniz é autor do livro O Santo de Deus e deputado estadual pelo PCdoB do Acre.

Fonte: http://altino.blogspot.com/

 

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When I read this article yesterday I start to cry of happyness, finally somebody that “Counts” talk about this. Mr Juarez, thanks  for your article in the name of all the original people, all the tribes, all the indigenous, all the caboclos that from the begining of time have lived in this magical continen until today for your words, your clarity, your strenght… your and our truth. THANK YOU 

Article of Moses Diniz, state deputy for PCdoB of Acre.

The magazine Veja has just published a sensational story about the assassination of cartoonist Glauco Villas Boas, 53, and his son Raoni, 25. In the story, without any material basis, the magazine accuses the criminal Sundfeld Carlos Eduardo Nunes, 24, Cadu, having ingested ayahuasca, leading him to commit the crime.
In an irresponsible and frivolous, the magazine alleges that the use of ayahuasca as a cause of crime and begins to attack the story of the three leaders here in Acre, founded religions Amazonian indigenous root: the master Irineu Serra, Master Daniel Pereira de Matos and Master Gabriel.
In an attempt to give scientific basis to the entry, the Time magazine produces a Frankenstein of religious intolerance, misinformation and prejudice about the Amazon and indigenous religions. At no time citing a scientific study, with their sources and their academic tests.
When you quote the Brazilian Association of Psychiatry, shows no expert, no source or proof demonstrative of what he writes in the report. It simply presents a caricature of a "cool man" with mental disorders, schizophrenic, who was smoking marijuana, and had a mother and a great-aunt also schizophrenic.
It has other similar cases throughout Brazil. More than 200 centers between UDV and Santo Daime, with more than 30 thousand followers. Why the case should serve as Glauco rule for one religion that is already more than half a century without a single case of violence or death among those who practice it?
Here in Acre between the churches of the High Holy VN and Uniao do Vegetal, thousands of followers are enjoying high quality of life, socially respected and free from the plagues of alcoholism and drug abuse.
Here in Acre, among the followers of Santo Daime, UDV and the Barquinha, there are judges and prosecutors, renowned journalists, MPs and mayors, doctors and economists, businessmen, university professors, prosecutors, police, members of academies and Secular Institutions and respected.
Men and women students, access to libraries and are informed about the progress of science, the curves of the economy and politics and the stories fantastic, frivolous, biased, anti-scientific and lying to See.
Thousands of people escaped from the prison bars and even death because they embraced the religion of magical beings of the forest, the ancient Indian villages and brotherhood to live as brothers in the days of praise in the simplicity of hymns and the ritual consumption of ayahuasca .
Not a single case of physical aggression, violence, disorder and death among the followers of the UDV, the Santo Daime or VN, in more than half a century of religion, among thousands of followers.
The magazine Veja misrepresented: The history and strength of religious leaders, the spiritual and social role that meets the ayahuasca churches, the ancient and indigenous tradition of healthy life for its members. The magazine did not forget You see what you're getting peculiar writing with prejudice and carelessness. See even follow the story.
Ayahuasca served as the basis for the establishment of different spiritual traditions of indigenous communities in the Amazon countries since time immemorial. Indigenous peoples have used ayahuasca as a link with the divine immaterial who was among the trees, silent lakes, bayous. Because, for them, nature had soul and will.
Indigenous peoples in Brazil, Peru, Bolivia, Colombia and Ecuador, four thousand years ago, use ayahuasca in their sacred rituals, as the priest uses the sacramental wine in the Eucharist and the Indians drink peyote in ceremonies of syncretic Native American Church.
The ritualistic use of ayahuasca is much older than the consumption of sake or Ki, drink the sacred shrine, used from 300 a.C, made from rice fermented by the saliva of women, being spat at by young virgins in pots.
The origins of the use of ayahuasca in the Amazon countries date back to prehistory. There is archaeological evidence through the pots and designs that lead us to assert that the use of ayahuasca occurs from 2 thousand BC
The use of ayahuasca by the white man is a welcoming of the spirituality of tropical forests, one bath in the river and ancient feeling of the time that the Amazonian people lived in economic and religious brotherhood.
Attacks on religious-ceremonial use of ayahuasca, as sacramental drink, allow us to say that rising interest may be less benign and more powerful than a mere academic concern with the use of psychoactive substances.
It's never good to forget that Ayahuasca is a natural substance unique to tropical forests of Amazonia and can feed economic interests related to patents and raise the greed of our invaluable biodiversity.
It costs nothing to be alert to the schizophrenia of mainstream media to attack the religious-ceremonial use of ayahuasca. It is easier to steal a loaf of bread in a bakery than a wafer at the altar, even though the two are made from the same wheat. Why so much interest in desacralize the use of ayahuasca?
Ayahuasca is a simple chemical reaction while complex, involving a creeper and a shrub endemic to the vast continent Amazon. Simple because their early material chemistry of the forest is performed by ordinary men, the shaman to the temples Amazonian ayahuasca.
Complex because it involves the elevation of psycho-social indicators of quality of life and helps to achieve expanded states of consciousness of users. That alone would handle ayahuasca to the next level in terms of scientific control of these two ancient herbs.
Thus, ayahuasca takes shape policy by involving floristic resources of inestimable value psycho-social and spiritual. Your users consider the "wine of the soul" as a physical and spiritual instrument that helps clean the inside, insight, self-knowledge and meditation.
Ayahuasca use here in the Amazon is drinking well of our own ancestry and the magic that is our age-old resistance. Here in the forest, protected by powerful entities of our natural and animistic religion, our ancestors did not have to "amalgamate" your faith.
There was no need to do as the black slaves, who gave names of Catholic saints to their African gods. Our ancestors did not have to baptize Indian Iemanjá of Our Lady or Oxossi San Sebastian to protect themselves from unilateral faith of the landlord and souls.
Is between us that the land belonged to everyone and the only owner was the lord of rain, dew and sun. The beauty of collective natural resources was shared by the entire village of curumim the wise old man.
The ayahuasca was the spiritual essence of living material and universal brotherhood among the trees sweet, streams brothers, the singing birds, fish, worms, insects, flowers. Ayahuasca ancestor was the link between earth and spirit.
If it was a spiritual and magical herb, brought by the hands of ancient Amazonian indigenous peoples, it would not have stood the test of time. So it is natural that the ayahuasca increasingly attracts the white man, overwhelmed by the destructive urban lifestyle, elitist, Western, capitalist.
Ayahuasca is a tea that is consumed as a drink any liquid acid. Its use is spiritual and involves those who use the clearest tradition of loving others and rediscover the values that we lost in the journey of the planet was divided into castes, colors, borders and ethnicities.
Not go into the academic debate about the use of psychoactive substances by the ancient religions, from pre-Columbian era to the temples of modern times. I have no competence to discuss the views of medicine, psychology or ethnopharmacology. I will stay only with the results of the use of ayahuasca by ancient peoples.
The millennial history Amazon has not reported cases of death or sequelae to the health of indigenous people for using the ayahuasca. No Indian in those centuries of consumption of ayahuasca, was admitted to hospital or white was cured by shamans.
Ayahuasca is not a "Taliban", its users do not constitute any sect, they are not fanatics, there is a single case of death or corporal punishment which has been result of its ritual.
The ritualistic use of Ayahuasca does not cause mystical trances or possession. She does not act in the body as the old Indian drink called soma, which was deified by the pain away, getting drunk and raising the vital forces.
After 4 thousand years of sacred and ritual use of ayahuasca, the scholars of Western civilization raise arguments anemic and endemic to a society that is afraid of the "contact" open man and nature. Is that they are afraid of a relationship between the individual and nature with its powerful elements and groups.
The wise and advanced Incas used ayahuasca to consolidate itself as a people, as a nation and to assist in the flowering of culture, mathematics, agriculture and astronomy. Not just any plant or vine that makes a people, a thousand-year history, a religion.
Just could not use the sacred ayahuasca to produce metal guns, because if so, would not have been decimated by the Spanish invaders. Pizarro did not consume the "vine of the dead", so decimated many warriors, Indian women, maidens, sorcerers, urchins.
Ayahuasca resisted, defeated the invaders and their beliefs unilateral, through the centuries, the millennia, united the ancient generations, and eased the pain "civilize" the post-Columbian eras.
Ayahuasca is the religion of the earth to heaven, the eternal matter and natural for the infinity of human dream, natural religion. A true and only religion in Brazil, indeed, a huge and genuine religion and Amazon Indians.
I conclude this essay with an account of the physical experience of those who made use of religious ritual, ayahuasca:
I remember everything clearly. I saw beings of light carrying trash from the forest into a truck. Many beings and a lot of garbage. So I asked one of them:
- What is it?
One of the beings said to me
- Are your masks, you can not see yet.

 

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Ayer cuando leí este articulo me puse a llorar de alegria, finalmente alguien “que cuenta” les puso los puntos sobre las ies. Sr Juarez agradezco su articulo en nombre de todos los pueblos ancestrales, de todas las tribus, los indios, los caboclos que desde el inicio de los tiempos han poblado este mágico continente hasta el dia de hoy, por sus palabras, su clareza , su fuerza … la suya y la nuestra verdad. MUCHAS GRACIAS  

El artículo de Moisés Diniz, Subsecretario de Estado para PCdoB de Acre.

La revista Veja ha publicado una historia sensacionalista sobre el asesinato del caricaturista Glauco Villas Boas, de 53 años, y su hijo Raoni, 25. En la historia, sin ninguna base material, la revista acusa al criminal Carlos Eduardo Nunes Sundfeld, 24, Cadu, después de haber ingerido la ayahuasca, que lo llevó a cometer el crimen.
En un irresponsable y frívola, la revista alega que el uso de la ayahuasca como una de las causas de la delincuencia y comienza a atacar la historia de los tres dirigentes en Acre,que fundaron la religion de raíz indígena amazónica: el maestro Irineu Serra, el Maestro Daniel Pereira de Matos y Maestro Gabriel.
En un intento de dar base científica a la entrada, la revista VEJA produce un Frankenstein de la intolerancia religiosa, la desinformación y los prejuicios sobre la Amazonía y las religiones indígenas. En ningún momento, citando un estudio científico, con sus fuentes y sus pruebas académicas.
Al citar la Asociación Brasileña de Psiquiatría, no muestra ningún experto, ninguna fuente o prueba demostrativa de lo que escribe en el informe. Simplemente, presenta una caricatura de alguien cool con trastornos mentales, esquizofrénicos, que estaba fumando marihuana, y enia una madre y una tía abuela también esquizofrénica.
Tiene otros casos similares en todo Brasil. Más de 200 centros entre UDV y Santo Daime, con más de 30 mil seguidores. ¿Por qué el caso de Glauco debe servir de regla para una religión que tiene ya más de medio siglo sin un solo caso de violencia o de muerte entre quienes lo practican?
Aquí, en Acre, entre las iglesias del Santo Daime, União do Vegetal y la Barquinha, miles de seguidores están disfrutando de alta calidad de vida, socialmente respetada y libre de las plagas de alcoholismo y abuso de drogas.
Aquí, en Acre, entre los seguidores de Santo Daime, UDV y el Barquinha, hay jueces y fiscales, reconocidos periodistas, diputados y alcaldes, médicos y economistas, empresarios, profesores universitarios, fiscales, policías, miembros de academias e instituciones seculares y respetados.
Hombres y mujeres estudiantes, acceso a bibliotecas y están informados acerca del progreso de la ciencia, las curvas de la economía y la política y las historias fantásticas, frívolo, tendenciosa, anti-científica y mentirosa de VEJA.
Miles de personas escaparon de las barras de la prisión e incluso la muerte, ya que abrazaron la religión de los seres mágicos del bosque, los antiguos pueblos indígenas y de la fraternidad a vivir como hermanos en los días de alabanza en la simplicidad de los himnos y el consumo ritual de la ayahuasca .
Ni un solo caso de agresión física, la violencia, el desorden y la muerte entre los seguidores de la UDV, el Santo Daime o Barquinha, en el siglo más de la mitad de una religión, entre miles de seguidores.
La revista Veja tergiversó todo: La historia y la fuerza de los líderes religiosos, el espiritual y el papel social que cumple con las iglesias de la ayahuasca, la antigua tradición indígena y de vida saludable para sus miembros. La revista no se olvidó de lo que le está siendo peculiar: escribir con preconcepto y sin algún cuidado. Véase ni siquiera respetó la historia.
La ayahuasca sirvió de base para el establecimiento de distintas tradiciones espirituales de las comunidades indígenas en los países amazónicos desde tiempos inmemoriales. Los pueblos indígenas han utilizado la ayahuasca como un vínculo con lo inmaterial divino que está entrelos los árboles, silenciosos lagos, u los ríos. Porque, para ellos, la naturaleza tenía alma y la voluntad.
Los pueblos indígenas de Brasil, Perú, Bolivia, Colombia y Ecuador, hace cuatro mil años, la ayahuasca utilizan en sus rituales sagrados, como el sacerdote utiliza el vino sacramental en la Eucaristía y los indios beben peyote en ceremonias de sincrética Iglesia Nativa Americana.
El uso ritual de la ayahuasca es mucho mayor que el consumo de sake o Ki, beber el santuario sagrado, utilizado a partir de 300 a.C, hecha con arroz fermentado por la saliva de las mujeres, escupita en macetas por jóvenes vírgenes.
Los orígenes de la utilización de la ayahuasca en los países amazónicos se remontan a la prehistoria. Hay evidencia arqueológica a través de las ollas y los diseños que nos llevan a afirmar que el uso de la ayahuasca se produce de 2 mil antes de Cristo
El uso de la ayahuasca por el hombre blanco es un acoger de la espiritualidad de los bosques tropicales, un baño en el río milenar y el sentimiento antiguo de la época en que los pueblos amazónicos vivían en hermandad económicas y religiosas.
Ataques a uso religioso-ceremoniales de la ayahuasca, como la bebida sacramental, nos permiten decir que el aumento de interés puede ser menos benigna y más potente que una mera preocupación académica con el uso de sustancias psicoactivas.
Nunca es bueno olvidar que la ayahuasca es una sustancia natural exclusiva de los bosques tropicales de la Amazonía y puede alimentar a los intereses económicos relacionados con las patentes y aumentar la codicia de nuestra biodiversidad incalculable valor.
No cuesta nada estar alerta ante la esquizofrenia de los principales medios de comunicación para atacar el uso religioso, el uso ceremonial de la ayahuasca. Es más fácil robar una hogaza de pan en una panadería de una ostia en el altar, aunque los dos se hacen de la misma de trigo. ¿Por qué tanto interés en desacralizar el uso de la ayahuasca?
La ayahuasca es una reacción química simple, mientras complejo, que implica una enredadera y un arbusto endémico en el vasto continente de Amazonas. Simple, porque la química de su primer material de la selva es realizada por hombres comunes y corrientes, el chamán de los templos ayahuasca amazónica.
Complejo porque implica la elevación de los indicadores psicosociales de calidad de vida y ayuda a alcanzar estados de expansión de la conciencia de los usuarios. Eso sólo ya enalza la ayahuasca para el siguiente nivel en términos de control científico de estas dos hierbas antiguas.
Así, la ayahuasca gana contornos políticos por la participación de los recursos florísticos de inestimable valor psico-social y espiritual. Los usuarios consideran el "vino del alma" como un instrumento físico y espiritual que ayuda a limpiar el interior, la visión, el auto-conocimiento y la meditación.
Ayahuasca uso aquí en el Amazonas es beber del pozo de nuestros propios antepasados y la magia que es nuestra resistencia ancestral. Aquí en el bosque, protegido por poderosas entidades de nuestra religión natural y animista, nuestros antepasados no tuvieron que "fusionar" su fe.
No hubo necesidad de hacer lo que los esclavos negros, que dieron los nombres de santos católicos a sus dioses africanos. Nuestros antepasados no tuvieron que bautizar a Iemanjá de Nuestra Señora o Oxóssi de San Sebastián para protegerse de la fe unilateral del propietario de la tierra y las almas.
Es entre nosotros la tierra pertenecía a todos y el único dueño era el señor de la lluvia, el rocío y el sol. La belleza de los recursos naturales colectivos fue compartida por todo el pueblo desde niños hasta el viejo sabio.
La ayahuasca es la esencia espiritual de la vida material y de la fraternidad universal entre los árboles, dulce, arroyos hermanos, el canto de los pájaros, peces, lombrices, insectos, flores. La ayahuasca ancestral era el vínculo entre la tierra y el espíritu.
Si no fuera de una hierba espiritual y mágica, traído por las manos de los antiguos pueblos indígenas amazónicos, no habría resistido la prueba del tiempo. Así que es natural que la ayahuasca, atrae cada vez más el hombre blanco, abrumado por el estilo de vida urbano destructiva, elitista, occidental, capitalista.
La ayahuasca no es un té que se consume como una bebida cualquiera . Su uso es espiritual y envuelve aquellos que la utilizan en la más clara tradición de amar a otros y redescubrir los valores que hemos perdido en el trayecto del planeta que se dividió en castas, colores, fronteras y etnias.
No voy a entrar en el debate académico sobre el uso de sustancias psicoactivas por parte de las antiguas religiones, desde la época precolombina hasta los templos de los tiempos modernos. No tengo competencia para examinar los puntos de vista de la medicina, la psicología o Etnofarmacologia. Me quedaré sólo con los resultados del uso de la ayahuasca por los pueblos antiguos.
La historia milenaria del Amazonas no ha reportado casos de muerte o secuelas para la salud de los pueblos indígenas para el uso de la ayahuasca. Ningún Indio en los siglos de consumo de la ayahuasca, fue ingresado en un hospital de blancos o fue curado por los chamanes.
Ayahuasca no es un "talibán", sus usuarios no constituyen ninguna secta, no son fanáticos, no hay un solo caso de muerte o castigos corporales que ha sido resultado de su ritual.
El uso ritual de la ayahuasca no causa trance místico o posesión. Ella no actúa en el cuerpo como la bebida de la India llamado soma, que fue deificado por alejar el dolor , embriagando y el aumentando las fuerzas vitales.
Después de 4 mil años de lo sagrado y uso ritual de la ayahuasca, los estudiosos de la civilización occidental plantean argumentos anémicos y las enfermedades endémicas a una sociedad que tiene miedo de "contacto" del hombre libre y la naturaleza. Es que tienen miedo de una relación entre el individuo y la naturaleza con sus elementos poderosos y colectivos.
Los incas sabios y avanzados utilizaron ayahuasca para consolidarse como un pueblo, como nación y para ayudar en el florecimiento de la cultura, las matemáticas, la agricultura y la astronomía. No es cualquier planta o enredadera que hace un pueblo, mil años de historia, una religión.
Simplemente no podía utilizar la ayahuasca sagrado para producir armas de metal, porque de ser así, no habría sido diezmada por los invasores españoles. Pizarro no consumió "la vid de los muertos",por esto diezmó, las mujeres indígenas, las doncellas, los hechiceros, los niños.
La ayahuasca resistió, derrotó a los invasores y sus creencias unilaterales, a través de los siglos, los milenios, unidos a las generaciones antiguas, y alivió el dolor de la "civilización" posteriores a las épocas precolombinas.
Ayahuasca es la religión de la tierra al cielo, la materia eterna y natural de la infinidad de sueño de la humanidad, la religión natural. Una verdadera religión y Brasilera, de hecho, una enorme y verdadera religión de los indios del Amazonas.
Concluyo este ensayo contándoles una experiencia física de quien hizo uso de la ayahuasca en ritual religioso:
Lo recuerdo todo claramente. Vi seres de luz sacando basura de la selva en un camión. Muchos seres y un montón de basura. Así que le pregunté a uno de ellos:
- ¿Qué es?
Uno de los seres me dijo:
- ¿Son sus máscaras, tu no lo puedes ver todavía.
Moisés Diniz es el autor de El Espíritu Santo de Dios y el Subsecretario de Estado PCdoB de Acre.

 

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Ieri quando ho letto questo articolo mi sono messa a piángere di felicitá di vedere que finalmente qualcuno che “conta” gli e l’ha fatta vedere. Sig. Juarez, ringrazio il suo articulo in nome dei tutti i popoli ancestrali, di tutte le tribu, gli indios, i caboclos che desde l’inizio dei tempi hanno popolato questo mágico continente fino ad oggi, grazie per le sue parole, la sua clarezza, la sua forza… a sua verdade e la nostra GRAZIE MILLE  

 

Articolo di Mosè Diniz, Sottosegretario di Stato per PCdoB di San Giovanni d'Acri.

La rivista Veja ha appena pubblicato una storia sensazionale su l'assassinio del vignettista Glauco Villas Boas, 53 anni, e suo figlio Raoni, 25. Nella storia, senza alcuna base materiale, la rivista accusa il criminale Carlos Eduardo Nunes Sundfeld , 24 anni, Cadu, di aver ingerito ayahuasca, portandolo a commettere il crimine.
Di forma irresponsabile e frivola, la rivista sostiene l'uso della ayahuasca come causa della criminalità e comincia ad attaccare la storia dei tre capi qui no Acre, hanno fondato religioni con radiceindigene amazzoniche : il maestro Irineu Serra, Maestro Daniel Pereira de Matos e Master Gabriel.
In un tentativo di dare una base scientifica per l'articolo, la rivista VEja produce un Frankenstein di intolleranza religiosa, disinformazione e pregiudizi l'Amazzonia e le religioni indigene. In nessun momento, cita uno studio scientifico, con le loro fonti e le loro prove accademiche.
Quando lei cita l'Associazione brasiliana di Psichiatria, non mostra alcun esperto, nessuna fonte o la prova dimostrativa di ciò che scrive nel articolo. Si presenta semplicemente una caricatura di un ragazzo "con disturbi mentali, schizofrenica, che era fumo di marijuana, e aveva una madre e una prozia anche schizofrenica.
Non ci sono altri casi simili in tutto il Brasile. Più di 200 centri tra UDV e Santo Daime, con più di 30 mila seguaci. Perché il caso glauco dovrebbe servire come regola per una religione che è già più di mezzo secolo, senza che un singolo caso di violenza o di morte tra coloro che la praticano?
Qui in Acre tra le chiese di alto Santo daime e Uniao do Vegetal, migliaia di seguaci godono di un'elevata qualità di vita, socialmente rispettata e libera dalle piaghe di alcolismo e la tossicodipendenza.
Qui in Acre, tra i seguaci del Santo Daime, UDV e Barquinha, ci sono giudici e pubblici ministeri, giornalisti di fama, parlamentari e sindaci, medici ed economisti, uomini d'affari, professori universitari, magistrati, forze di polizia, i membri delle accademie e istituzioni secolari e rispettato.
Uomini e donne, che studiano, hanno accesso alle biblioteche e sono informati dei progressi della scienza, le curve di economia e politica e le storie fantastiche, frivola, di parte, anti-scientifica,e bugiarde di VEJa.
Migliaia di persone fuggito dalla prigione e persino la morte, perché hanno abbracciato la religione di esseri magici della foresta, i borghi antichi indiani e di fraternità a vivere come fratelli nel giorno di lode nella semplicità di inni e il consumo rituale di ayahuasca .
Non un singolo caso di aggressione fisica, la violenza, il disordine e la morte tra i seguaci del UDV, il Santo Daime o Barquinha, in oltre mezzo secolo di religione, tra migliaia di seguaci.
La rivista Veja ha travisato: La storia e la forza di leader religiosi, spirituali e ruolo sociale che soddisfa le chiese ayahuasqueras, l'antica tradizione indigena e di vita sana per i suoi membri. La rivista solo non ha dimenticato di quello che sta diventando carateristico, screvere con pregiudizio e trascuratezza. Veja non ha nemeno rispettato la storia.
Ayahuasca è servita come base per la creazione di diverse tradizioni spirituali delle comunità indigene nei paesi Amazzonici da tempo immemorabile. I popoli indigeni hanno utilizzato ayahuasca come un legame con l'immateriale divina che è stato tra gli alberi, laghi silenziosi, fiumicciatoli. Perché, per loro, la natura ha un'anima e volontà.
Popoli indigeni del Brasile, Perù, Bolivia, Colombia ed Ecuador, quattromila anni fa, utilizzano ayahuasca nei loro riti sacri, come il sacerdote utilizza il vino sacramentale nell'Eucaristia e gli indiani bevono peyote nelle cerimonie di sincretica Native American Church.
L'uso rituale della ayahuasca è molto più antica rispetto al consumo di sake o Ki, bere il luogo sacro, utilizzato da 300 A.C, a base di riso fermentato con la saliva delle donne, di essere sputato in vasi da giovani vergini.
Le origini del l'uso di ayahuasca nei paesi amazzonici risalgono alla preistoria. Ci sono prove archeologiche attraverso le pentole e disegni che ci portano ad affermare che l'uso della ayahuasca si verifica da 2 mila aC
L'uso di ayahuasca dall'uomo bianco è un accoglienza della spiritualità delle foreste tropicali, un bagno nel fiume ancestral e il sentimento antico del tempo che il popolo amazzonico ha vissuto in fraternità economiche e religiose.
Attacchi contro religiosi l'uso cerimoniale della ayahuasca, come bevanda sacramentale, ci permettono di dire che il crescente interesse possono essere meno favorevoli e più potente di una preoccupazione solo accademica con l'uso di sostanze psicoattive.
Non è mai una buono dimenticare che ayahuasca è una sostanza naturale exclusiva delle foreste tropicali dell 'Amazzonia e in grado di nutrire interessi economici in materia di brevetti e di aumentare l'avidità della nostra biodiversità inestimabile.
Non costa nulla a che fare attenzione alla schizofrenia dei media mainstream per attaccare il religioso l'uso cerimoniale della ayahuasca. È più facile rubare una pagnotta di pane in un forno di una ostia presso l'altare, anche se i due sono realizzati con lo stesso grano. Perché tanto interesse per desacralizzare l'uso di ayahuasca?
Ayahuasca è una semplice reazione chimica, e a lo stesso tempo complessa, che coinvolgono una rampicante e un arbusto endémico del vasto continente Amazzonico. Semplice, perché la loro composizione chimica materiale precoce della foresta viene eseguita da uomini normali, lo sciamano dei templi de la ayahuasca amazzonica.
Complessa perché coinvolge l'elevazione della psico-sociale, indicatori della qualità della vita e contribuisce a raggiungere gli stati di espansione della coscienza degli utenti. Questo ja porta la ayahuasca al livello successivo, in termini di controllo scientifico di queste due antiche erbe.
Così,la ayahuasca guadagna contorni politici che prende forma attraverso il coinvolgimento delle risorse floristiche di inestimabile valore psico-sociale e spirituale. Gli utenti considerano il vino "dell'anima", come uno strumento fisico e spirituale che aiuta a pulire l'interno, l'intuizione, la conoscenza di sé e la meditazione.
Ayahuasca uso qui in Amazzonia è bere bene dei nostri antenati propri e la magia che è la nostra ancestrale resistenza. Qui nel bosco, protetto da entità potenti della nostra religione naturale e animista, i nostri antenati non hanno dovuto "amalgamare" la vostra fede.
Non c'era bisogno di fare come gli schiavi neri, che ha dato i nomi di santi cattolici ai loro dèi africani. I nostri antenati non hanno dovuto battezzare Iemanjá como la Madonna o Oxossi di San Sebastian per proteggersi dalla fede unilaterale del padrone di casa e delle anime.
È che tra noi la terra apparteneva a tutti e l'unico proprietario è il signore della pioggia, rugiada e il sole. La bellezza del collettivo delle risorse naturali è stata condivisa da tutto il paese dei bambini ai vecchi saggi.
L'ayahuasca è l'essenza spirituale della materia vivente e la fratellanza universale tra gli alberi dolce, fratelli ruscelli, il canto degli uccelli, pesci, vermi, insetti, fiori. La Ayahuasca ancestral è stato il legame tra la terra e lo spirito.
Se non si trattase di una erba spirituale e magica, portato dalle mani degli antichi popoli indigeni amazzonici, non avrebbe resistito alla prova del tempo. Quindi è naturale che l'ayahuasca attira sempre più l'uomo bianco, travolto dallo stile di vita distruttivo urbana, elitario, occidentale, capitalista.
Ayahuasca non è un tè che viene consumato come qualsiasi liquido. Il suo uso è spirituale e coinvolge coloro che usano la tradizione più evidente di amare gli altri e riscoprire i valori che abbiamo perso nel cammino del pianeta che è stato diviso in caste, colori, confini ed etnie.
Non entro nel dibattito accademico circa l'uso di sostanze psicoattive da parte le antiche religioni, dalla pre-colombiana ai templi dei tempi moderni. Non ho la competenza per discutere i punti di vista della medicina, psicologia o Etnofarmacologia. Rimarrò solo con il risultato del uso di ayahuasca dai popoli antichi.
La storia millenaria Amazzonica non ha riportato alcun caso di morte o di conseguenze per la salute dei popoli indigeni per l'uso della ayahuasca. Nessun indiano in quei secoli di consumo di ayahuasca, è stato ricoverato in ospedale dei bianchi o è stata curata dagli sciamani.
Ayahuasca non è un "talebano", suoi utenti non costituiscono alcuna setta, non sono fanatici, c'è un solo caso di morte o punizioni corporali che è stato frutto del suo rituale.
L'uso rituale della Ayahuasca non causa trance mistica o possessione. Lei non agisce nel corpo come la vecchia bevanda indiana chiamato soma, che è stato divinizzato il alontanando dolore , ubriacarsi e alzando le forze vitali.
Dopo 4 mila anni di sacro e l'uso rituale della ayahuasca, gli studiosi della civiltà occidentale sollevare argomenti anemici ed endemico per una società che ha paura del "contatto" aperto tra uomo e la natura. È che hanno paura di un rapporto tra l'individuo e la natura con i suoi potenti elementi e gruppi.
Gli Incas saggi e avanzati hanno utilizzato l'ayahuasca per consolidare se stessi come un popolo, come nazione e per contribuire alla fioritura della cultura, la matematica, l'agricoltura e l'astronomia.s Non é qualcher planta che fa un popolo, una storia millenaria, una religione.
Non riuscirono ad utilizzare la ayahuasca sacro per la produzione di armi in metallo, perché in tal caso, non sarebbe stata decimata dagli invasori spagnoli. Pizarro non consumio ilvino "dei morti", così decimó molti guerrieri, donne indiane, fanciulle, stregoni, bambini.
La ayahuasca ha resistito, sconfisse gli invasori e le loro convinzioni unilaterali, attraverso i secoli, i millenni, unite le generazioni passate, e alleviato il dolore "civilizzare" il post-ere colombiana.
La Ayahuasca è la religione della terra al cielo, la questione eterna e naturale per l'infinità del sogno dell'uomo, la religione naturale. Una vera religione Brasilera, infatti, una religione enorme e genuina de indiani dell'Amazzonia.
Concludo questo saggio con un racconto dell'esperienza fisica di qualcuno che fa uso del rito religioso, Ayahuasca:
Mi ricordo tutto con chiarezza. Ho visto esseri di luce che trasportavano immondizia dalla foresta in un camion. Molti esseri e un sacco di immondizia. Quindi ho chiesto a uno di loro:
- Che cosa è?
Uno degli esseri mi ha detto
- Le tue maschere, ma tu non puoi vedere ancora.
Moisés Diniz è l'autore di Lo Spirito Santo di Dio e il Sottosegretario di Stato PCdoB di Acri.

 

 

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2 comentários:

AmazonaViva disse...

Grazie Inca per questo articolo, grazie per condividere tutto cio'. fa sempre fatica la verità a far sentire la sua voce in questo Pianeta.Trovo incredibile il tuo lavoro incessante di informazione-traduzione. GRANDE!

Inca disse...

love you mia principessina degli oceani!!