quarta-feira, setembro 05, 2007

S.O.S. ASHANINKAS - JURUA EXPLORAÇÃO ILEGAL DE MADEIRA



Participe da Campanha: Sou contra a exploração ilegal de madeira
Sou contra a exploração ilegal de madeira"
1) Envie email para a Presidência da República e para a presidência da Funai pedindo providências imediatas: Envie aqui!
2) Envie email para a SmartWood/Rainforest Alliance (que certificou, com o padrão FSC, a empresa Forestal Venao, madeireira peruana principal responsável pelos desmatamentos ilegais na fronteira Brasil-Peru) solicitando revisão da Certificação. Envie aqui!


Repasamos esta informacao mandada por Murillo contando da passagem dos nossos irmaos Ashaninkas na frontera Peru - Brasil e um comentario de Benki sobre estes acontecimientos



Tenho um amigo que pra mim é uma espécie de guardião, um guardião da fronteira. Ele mora no Alto Juruá, na comunidade Apiwtxa, é da etnia Ashaninka. Seu nome é Benki Piyãko. Há alguns dias recebi um email dele contando um caso sobre o qual ele não tinha ainda muitas informações, mas que o deixou bastante preocupado. Para os que não estão acompanhando os últimos acontecimentos na fronteira acreano-brasileira e peruana, continua a invasão das nossas florestas por madeireiras peruanas. Há um verdadeiro cerco se formando. A Terra Indígena do Benki e seu povo já vem há anos sendo vitimada, e a triste novidade é que a invasão chegou a Reserva Extrativista do Alto Juruá, no seu flanco oeste e sul (cf. postagem “Cerco na fronteira”). Pois bem, houve uma ação do Ibama e do Exército na fronteira, quando prisões foram feitas. Todo o trabalho sujo das madeireiras peruanas envolve alianças suspeitas (quais seus termos?) com povos indígenas que vivem na região. Há coisas como madeireiras financiando planos de manejo de comunidades indígenas, que depois a elas venderão suas madeiras. Um dos tenentes do Exército relatou ao Benki que um morador da Reserva Extrativista, que atuara como guia naquela expedição, estaria sendo ameaçado de morte por “índios peruanos”, que o teriam procurado em sua casa. O caso, do pouco que se sabe até o momento, não teve maiores desdobramentos, mas deixou o guardião em estado de alerta. “Como líder da comunidade Apiwtxa vejo que isso é um jogo sujo da empresa Venao [empresa madeireira] por estar manipulando nossos parentes indigenas para entrar em conflito com o nosso País brasileiro ameaçando pessoas e comunidades”.Guardião - A Flora
http://apiwtxa.blogspot.com/2007/07/ao-das-madeireiras-peruanas.html Este e o link da comunidade do Benki.

I have a friend who I see as a kind of Guardian, a Guardian of the border.
He lives at the Upper Juruá, in the Apiwtxa community, and he is from the Ashaninka people. His name is Benki Piyãko. Some days ago I received an email from him reporting about a case not detailed, but which has troubled him. To those who are not following the recent events at the Brazilian-Peruvian border, Peruvian logging companies continue to invade our forests. An encirclement is advancing. Benki’s indigenous territory and its people have been victimized for years, and the sad new is that the invasion has reached the Upper Juruá Reserve on its West and South borders (see post “Encirclement on the Border). Well, there was an Ibama’s [Ministry of Environment] action along with the Army on the border, and some persons were imprisoned. All the dirty work from the Peruvian companies involves suspect alliances (on which terms?) with indigenous people living on the region. There are things like logging companies backing handling plans of indigenous communities, who will in the end sell them the wood. One of the Army’s tenants told Benki that a resident from the reserve who had guided that expedition was receiving death threats from “Peruvian Indians”, who might have been looking for him at his house. The case has not unfolded into a more serious situation, but it has alerted the Guardian. “As a leader of the Apiwtxa community, I see it as a dirty strategy of the company Venao to manipulate our indigenous relatives to generate conflict with our Brazilian country, threatening persons and communities”.Guardião - A Flora

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