sexta-feira, fevereiro 24, 2012

VIVA A LIBERDADE DO SANTO DAIME NA HOLANDA! PARABENS GERALDINE E CEU DE SANTA MARIA

Liberdade definitiva
Corte Superior da Holanda libera Santo Daime
Institucional

Neste dia 24 de fevereiro a Corte Superior da Holanda, em Amsterdam, emitiu sentença favorável, insofismável e definitiva sobre a liberdade do Santo Daime neste país.

Na sentença afirma-se:
1) que o Santo Daime precisa ser reconhecido como uma religião;
2) que a nossa Igreja é legal e deve ser protegida;
3) que nada prova que o uso do Santo Daime possa representar um risco para asaúde pública;
4) que a importação do sacramento deve ser garantida e que devem haver negociações posteriores para regulamentar a importação.
Gostaríamos de lembrar o esforço e a competência da Dra. Adele, nossa advogada, e parabenizar toda a igreja do Céu de Santa Maria, na pessoa da Geraldine, esta grande batalhadora da nossa missão na Europa. Muita saúde para ela!
Assim que for possível enviaremos mais detalhes e informações.
Viva a liberdade do Santo Daime!
Alex Polari

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

25 FEVEREIRO 2012 – 5PM – PARQUE ECOLOGICO GLAUCO VILAS BOAS

GLAUCO

GLAUCO VILAS BOAS, o parque. Dia 25 de fevereiro, no primeiro sábado da quaresma, as 5 da tarde, o prefeito de Osasco entrega ä população o Parque Ecológico Glauco Vilas Boas, aqui, aos pés do Céu de Maria, no lago do jardimTres Montanhas. Compartilhe, divulgue e participe. Contamos com sua presença para acontecer uma linda festa.

GLAUCO,RAONI, JONAS

VIVA O CEU DE MARIA – VIVA O SANTO DAIME – VIVA GLAUCO E RAONI POR SEMPRE

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

XINGU Terras indígenas invadidas : os guerreiros de Raoni fazem uma operação choque para alertar a opinião pública sobre a gravidade da situação

Terras indígenas invadidas : os guerreiros de Raoni fazem uma operação choque para alertar a opinião pública sobre a gravidade da situação

Terras indígenas invadidas : os guerreiros de Raoni fazem uma operação choque para alertar a opinião pública sobre a gravidade da situação

O cacique kayapo Raoni e seu povo estão lutando há quase vinte anos contra a administração brasileira para a demarcação de uma faixa de terra de 200 kilómetros de comprimento que protege o acesso ao rio Xingu. A proteção desse território  ancestral e sagrado, cujo nome é Kapot Nhinore, foi a razão de uma importante coleta de fundos realizada por uma associação francesa em nome do Instituto Raoni em setembro de 2011.  Mas as invasões ilegais  se multiplicam no território, aumentando a tensão entre a população indígena e os invasores. Os fundos reunidos para sua causa não foram repassados, e Raoni e seu povo, abandonados pelas autoridades locais, enfrentam a situação com dificuldade... até quando ? A situação está ficando pior depois do último incidente. Esta mensagem é um grito de alarme para ser divulgado em larga escala.


" Estou determinado e combativo na luta contra a usina de Belo Monte, a luta para a demarcação de nosso território Kapot Nhinore, a luta para nossas florestas, nossos rios e os animais e do xingú. Desde muito tempo venho pedindo aos governos sucessivos a regularização desta situação, mas, apesar das promessas, eles não me ouvem, portanto venho solicitar sua ajuda para demarcar minha terra. Não deixem meu povo ser expulso de sua terra. Nós precisamos de vocês para conseguir esta demarcação e assegurar a permanência de meus guerreiros em volta de nosso território Kapot Nhinore até que a demarcação seja realizada.”

- Cacique Raoni Metuktire, sexta feira, dia 10 de feveireiro de 2012 -



Faz quase 20 anos que o cacique Raoni, em nome de seu povo,  pede ao governo brasileiro a regularização por decreto do reconhecimento administrativo de um território ancestral “esquecido” na precedente demarcação das terras indígenas do Xingu (MT). É neste território que seu pai, sua mãe e seus ancestrais estão enterrados, uma terra onde nenhum outro homem viveu antes deles. É alí que ele cresceu, a beira do rio Xingu ameaçado pelos projetos de grandes hidrelétricas, como Belo Monte, situado rio abaixo da reserva kayapó. Esta zona interdita em teoria o acesso dos invasores ao rio e a floresta em volta, evitando uma devastação irremediável.

Era o caso há 20 anos, mas a falta evidente de vontade dos governos sucessivos para o reconhecimento legal de Kapot Nhinore como terra indígena, gerou uma situação explosiva.
Os geometros e agrimensores fizeram o trabalho e o dossiê completo está na Funai há anos, mas os Kayapós, cansados de esperar, tiveram que admitir que esta espera é uma estrátegia. Numerosos colonizadores (agricultores, fazendeiros, garimpeiros, pitoleiros...) se instalaram na zona, provocando deflorestação, poluição do rio e diminuição da caça. Raoni e seu povo, que faziam questão de respeitar o processo definido pela constituição brasileira, muito clara em relação aos direitos das populações indígenas, se sentem lesados e traidos.

Desesperado, Raoni solicitou a ajuda de organizações estrangeiras, dentre das quais, a Associação para a Floresta Virgem (AFV). Esta associação levou-o até a França em setembro de 2011 com o pretexto de uma “viagem medical privada”, mas foi na verdade para levantar fundos destinados à demarcação do território chamado Kapot Nhinore. Os intigadores deste projeto omitiram de precisar durante as apresentações públicas que o decreto presidencial autorizando a demarcação ainda não estava assinado pelo governo brasileiro e que precisava cumprir um demorado processo antes de poder começar o trabalho previo de medição. A primeira fase, muito cara, consiste na expropriação dos colonos e outros invasores, assim como a securização da zona. Mas sem vontade política real, esta etapa deverá ser muito demorada.
A busca de fundos para a medição e a balizagem de Kapot Nhinore, realizada pela AFV – em nome de Raoni e de seu instituto – foi bem sucedida : nem o público nem Raoni têm informações precisas á este respeito, mas segundo as indicações dadas por alguns membros da AFV, é possível estimar a pelo menos meio milhao de euros (ou Hum milhao e cento e quarenta mil réais) a arrecadação já feita (doações públicas ou privadas, mecenato de empresas, doação do ministério francês da cooperação...) No entanto, quatro meses e meio depois o inicio desta operação, o responsável administrativo do Instituto Raoni afirma que nenhum euro proveniente desta operação ainda chegou, apesar de Raoni, presidente do instituto, e outros responsáveis indígenas terem desejado que cada doação seja imediatamente transferida para que eles possam enfrentar as situações de urgência que surgem frequentemente.
Em consequência, o Instituo Raoni vive desde setembro de 2011 em situação precária para enfrentar as dificuldades, o dinheiro sendo importante nestas zonas isoladas. Assim, com falta de recursos financeiros, Raoni e seu celebre sobrinho Megaron, recentemente afastado pela Funai do cargo que ele ocupava, não puderam ir até Brasilia para defender sua causa e tampouco puderam iniciar os processos de expropriação e demarcação das terras. A situação é absurda : apesar das importantes doações atribuidas, o Instituto Raoni é obrigado a apelar para a generosidade dos militantes para enfrentar as urgências e os imprevistos. Estas coletas são demoradas e difíceis de ser realizadas enquanto as crises sofridas pelos indígenas necessitam uma grande reatividade. Esta situação deixa Raoni e seu povo num estado de grande vulnerabilidade para proteger seu território.
No dia 29 de janeiro de 2012, uns cinquenta homens – 22 Kayapós Mebengokre e uns 30 Jurunas – decidem ir no território Kapot Nhinore para ocupar uma parcela tomada ilegalmente por pistoleiros. Os Kayapós viajaram por terra num caminhão oferecido ao Instituto Raoni pela Funai em 2010, enquanto os Jurunas iam pelo rio. O objetivo desta operação é de alertar a opinião pública brasileira sobre a situação e de reiniciar os processos de reconhecimento legal e de demarcação da terra, parados há anos. Uma vez no território Kapot Nhinore, os indígenas exigiram a vinda da policia federal para obrigar o governo á reconhecer oficialmente a presença de colonos nesta zona proibida.
O governo não atendeu este apelo, e os cinquenta homens invadiram no dia 6 de feveireiro um albergue afiliado à uma fazenda ilegal, cujo proprietário foi expulso e condenado pela Funai em 2010, e o material  (geradores, barcos...) confiscado. As instalações ainda hoje são usadas por homens armados.

A intervenção dos indígenas se deu sem a presença dos invasores, não teve então confronto. Durante a volta do grupo indígena até a aldeia juruna de Pastana, uma trincheira recente estava barrando a estrada e os obrigou a percorrer os 7 kilómetros restantes á pé. No inicio da noite, tiros foram ouvidos assim como o barulho de uma explosão e de motocicletas, logo seguidos por uma nuvem de fumaça. Na manhã do dia 7 de feveireiro, eles constataram que o veículo tinha sido destruido durante a noite por colonos armados. A policia federal, chamada pelos indios para constatar os fatos e intervir, decidiu não comparecer, apesar do risque de confronto violento. Os pistoleiros  chamaram em reforço elementos corruptos da policia militar. Inclusive, estes elementos surraram na sexta feira dia 10 de feveireiro um Juruna de trinta anos chamado Kaya Yudja.

Para securizar a área, o Instituto Raoni prevê mandar reforços. Mas não pode pagar o aluguel de um caminhão nem o combustível. Um novo apelo à generosidade é feito. Cinquenta guerreiros kayapós já estão na área desde os incidentes, e muitos outros estão a caminho. Nesta situação muito tensa, pela qual podemos constatar que uma zona protegida do território brasileiro esta intencionalmente abandonada ao não-direito, Raoni não vê outra solução senão ir pessoalmente na área para tenter evitar um banho de sangue. Sua ida o colocará em perigo de vida, e esta situação que poderia ser evitada se cada um assumisse suas responsabilidades  nos choca e nos indigna.

Nós informaremos do desenrolar da situação.

- Uma mensagem da associação Planeta Amazônia (Planète Amazone), feito em Paris no dia 10 de feveireiro de 2012.

Un document émis par les Indiens réclamant le soutien de la police fédérale brésilienne, appel resté sans réponse.

Date : 11/02/2012

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

CORREIO DA BOA NOVA – FESTIVAL 2012 – CEU DO MAPIA

INSTITUTO CEFLURIS

Festival 2012!

Alegrias e transformações na floresta

Céu do Mapiá

A inauguração da igreja provisória: a Tenda da Lua Branca. Os aniversários, festejos e a passagem do queridíssimo irmão Francisco Corrente. Vamos nos unir pelo positivo e pela boa notícia!


1-Escola Cruzeiro do Céu: alunos recebem certificados de conclusão de seus cursos. Com professores concursados a instituição atende hoje da creche ao ensino médio, passando por turmas especiais de avanço de série, ensino complementar de jovens e alfabetização de adultos.


2-Presépio 1: feito em tamanho natural, foi instalado dentro do prédio da igreja.

3-Presépio 2: feito em miniatura, foi instalado no túmulo do Pad. Sebastião, ao pés da imagem do Mestre Irineu.

4-Casa da Arte e Artesanato: palco de belos passeios e trabalhos espirituais, o Jardim da Natureza abriga também o ateliê de artistas e artesãos, que expõem e comercializam suas obras no centro da Vila (na foto o interior da loja).

5-Movimento de Saúde Ambiental (MSA): separação do lixo inorgânico trazido pelas famílias da Comunidade. 

6-MSA: crianças enchem garrafas pet de areia para reutilização.

7-MSA: bancos feitos com garrafas pet e lixo reaproveitado, decorados com motivos do Calendário Maia, são expostos pelos seus criadores.

8-A Tenda da Lua Branca (nome em homenagem a Mad. Rita): uma imensa geodésica coberta por lona é a nova igreja provisória do Mapiá. Foi idealizada e construída por Silvio Galvão (no centro conferindo o prumo central), auxiliado pelos moradores na montagem (ao fundo Pedro Mota, Roberval e veteranos).

9-Lua Nova na Tenda - depois de meses de muito trabalho, idas e vindas, contratempos e acidentes, montagens e desmontagens, quando finalmente a Tenda ficou pronta, a surpresa: ao conferir o prumo central no térreo, com o topo do cruzeiro, no céu, quem estava lá, em plena 4 horas da tarde? A Lua Nova (no destaque) em seu primeiro dia, como que batizando sua representante na Terra. Aplausos e muita emoção!

10-Bailado na Tenda, na virada do ano novo. O Pad. Alfredo não teve dúvidas: anunciou que a segunda parte de seu hinário, já em 2012, seria na nova igreja.

11-Aniversário do Pad. Alfredo: muita festa, com crianças, balões, bolo e caiçuma (bebida indígena feita de macaxeira) em homenagem aos 62 anos do aniversariante.

12-Alegria: Clara (ou seria a Mariazinha?) sopra bolhas de sabão no Pad. Alfredo em seu aniversário, d. Gecila participa da brincadeira.

13-Francisco Corrente: o adeus de amigos, familiares (as irmãs Francisca e Dalvina) e das crianças, que tanto amavam o queridíssimo irmão, líder, padrinho e mestre Francisco Corrente da Silva. (na foto, a sobrinha neta, Íris).

14-Francisco Corrente: a missa de corpo presente. O corpo foi colocado ao lado do pai, Manoel Corrente, na capela do túmulo do Pad. Sebastião. Os companheiros continuam juntos.

15- Livro sobre Mestre Irineu: lançamento do livro Eu Venho de Longe, com a história do Mestre Irineu e seus companheiros, escrita pelo irmão Edward MacRae e Paulo Moreira (na noite de autógrafos).

16-Piso mosaico: mais uma do Pad. Alfredo. Ele teve a ideia de recortar o piso do antigo prédio da igreja e aplicá-lo em forma de mosaico na Tenda. O resultado foi todos bailando sobre o velho piso onde bailaram os pioneiros do Mapiá.

17-Veteraníssimos: registre-se a assídua presença da Vó Nogueira (88 anos) e Pad. Nel (83) nos trabalhos espirituais.

18-Aniversário do Mapiá: crianças esperam ansiosas pelo bolo dos 29 anos da fundação da Vila Céu do Mapiá. A festa ainda teve um bingo beneficente e shows.

19-Sarau 1: Crianças cantam no Sarau do Mapiá, em palco armado e decorado especialmente para a ocasião.

20-Sarau 2: comitiva de japoneses apresentam canções típicas de seu país e hinos em sua língua materna.

21-Sarau 3: a banda Jovens do Mapiá apresenta composições próprias e música com temas ecológicos.

22- Festa de 7 anos: a aniversariante Érica nasceu 2 dias antes da passagem de sua ilustre vizinha, Mad. Cristina, que ao ouvir o chorinho da recém nascida, no amanhecer do dia, ainda teve inspiração para lhe dar um segundo nome, Matutina. Uns vão outros vem…

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

2 febrero 2012 SALVE A NOSSA MÃE YEMANJA!! SALVE A RAINHA DO MAR! DOWNLOAD MP3

Iemanjá onda do mar iemanja iemanja2
Honramos a nossa Mãe , Senhora das Aguas, Rainha do Mar!!
Salve as princesas, salve as sereias, Salve o povo d’Agua que vem nos ajudar!!

DOWNLOAD PONTOS DE IEMANJA MP3 HINOS DE YEMANJÁ REMASTERIZADOS!! UMBANDAIME

Os pontos seguem a ordem do caderno de Umbandaime, gravação oficial realizada em Céu do Mapiá

Iemanja é nossa mãe. Assim cantam e afirmam todos os filos de fé. Rainha do mar, no grande mananacial de suas águas salgadas se revela todo o mistério do coraçãp da Mãe Divina. Ela é a Mãe de Piedade.
No livro dos mistérios dos Orixás, está escritoque, no tepo da preparação do Mundo Terra para receber a humanidade na missão de purificação, Iemanjá veio ao mundo com a missão de ser pura, pois trouxe a transparência das águas que revela a claridade da luz. Porém , em meio as impurezas do mundo, ela se tornou impura também. Assim, quando rettornou ao Pai da Criação para apresentar o resultado de sua experiência no Mundo Terra, pediu-lhe que lhe desse o poder de purificar toda impureza. Então Ele lhe deu o sal. Assim se firmou o fundamento dela que está realizado no sal, que representa a piedade do coração da Mãe Divina.

Mamãe Iemanjá, Mãe de todas as águas, reperesenta a possibilidade de toda purificação. Toda água que corre no mundo se destina a chegar no mar. Toda lavação da ipureza será entregue á força do sal purificador de Mamãe Iemanjá.
Ela transofrma com o mistério do sal e devovle a luz do Pai Oxalá, através do reflexo do brilho do sol em suas águas.
Por isso é que os filhos de fé consagram a maior beleza do mundo como o encontro do céu com o mar, no brilho do solde Oxalá, pois esta manifestação da natureza representa o altar máximo do poder lumnoso dos Orixás, que esparem suas bençãos sobre as coroas dos filhos da terra.
Janaína é uma princesa que está vinculada ao mistério da Rainha Yemanjá.
Ela vive na beira do mar, no encontro das águas, onde os rios desaguam. Ela é uma menina que comunica as águas doces de Mamãe Oxum, ás águas salgadas da Rainha do Mar, entregando toda a lavação da Mamãe Oxum á ação do sal purificador de Mãe Iemanjá. Ela realiza o despacho das águas. É também chamada Oxum da beira-mar ou Iemanjá menina. Ogum beira-mar é seu zeladr. Por isso também, o encontro das aguas na beira do mar, é um grande ponto de força, consagrado pelos filhos de Fé.